A Alzheimer
Disease International (ADI) informou que, no mundo, hoje, 44 milhões de pessoas
têm demência. Em 2050, a quantidade subirá para 135 milhões, transformando a
demência em um problema ainda mais grave de saúde pública.
O número de pessoas com demência deve
triplicar nos próximos 40 anos. A previsão faz parte de um relatório divulgado
nesta sexta-feira pela Alzheimer Disease International (ADI). Segundo a
instituição, no mundo, hoje, 44 milhões de pessoas têm o problema. Em 2050, a
quantidade subirá para 135 milhões, transformando a demência em um problema
ainda mais grave de saúde pública.
“É uma epidemia mundial, e só vai
piorar. Se olharmos para o futuro, veremos que o número de pessoas idosas vai
aumentar de forma significativa”, declarou Marc Wortmann, diretor executivo da
ADI. “É essencial que a Organização Mundial da Saúde faça da demência uma
prioridade para que o mundo se prepare para enfrentar essa situação.”
O mal de Alzheimer é o tipo mais
comum de demência neurodegenerativa, que tem, entre as características, a
dificuldade progressiva em reter memórias recentes, adquirir novos
conhecimentos e julgar valores. A estimativa do ADI é de que 38% dos 44 milhões
de casos atuais de demência estejam em países ricos. Mas, com o envelhecimento
generalizado da população, espera-se que a síndrome comece a crescer em nações
em desenvolvimento e subdesenvolvidas.
Na próxima semana, será realizada em
Londres uma reunião do G8 — grupo formado por Estados Unidos, Japão, Alemanha,
Reino Unido, França, Itália, Canadá e Rússia — sobre a demência, qualificada
pelo Ministério da Saúde britânico como um “desafio mundial crescente”. Segundo
Wortmann, a reunião “será uma oportunidade única para realizar progressos reais
muito mais rapidamente e redobrar os esforços para encontrar tratamentos
eficazes”.
De acordo com Rebecca Wood, chefe da
Alzheimer Research UK, principal agência de pesquisa sobre a doença no Reino
Unido, atrasando em cinco anos o início do Alzheimer, é possível reduzir pela
metade o número de pessoas que morrem em função das complicações da doença.
“Isso teria um impacto significativo sobre as vidas de milhões de pessoas”,
avalia. Entre 60 e 65 anos, a prevalência do Alzheimer é de cerca de 1%. Depois
dessa faixa etária, ela praticamente duplica a cada cinco anos. A baixa
escolaridade e o sedentarismo estão associados à maior prevalência do problema
neurodegenerativo.
44 milhões
Quantidade de pessoas que têm demência no mundo, segundo o Alzheimer Disease International
Quantidade de pessoas que têm demência no mundo, segundo o Alzheimer Disease International
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