Um novo e promissor medicamento contra o Alzheimer vem animando a comunidade científica. Isso porque a substância retarda a perda de memória causada pela doença, atacando as placas de proteína acumuladas no cérebro.
Os cientistas têm tentado, durante muito tempo, reduzir a quantidade de amiloide presente no cérebro dos portadores do mal de Alzheimer, mas apenas agora parecem ter conseguido, com o medicamento aducanumab, um anticorpo monoclonal humano.
No estudo publicado pela revista Nature, 82 pacientes receberam um placebo e 83 receberam uma injeção mensal do medicamento. O resultado mostrou que a quantidade de proteína acumulada no cérebro havia diminuído, assim como a perda de memória.

Apesar do progresso, 40 pessoas desistiram do tratamento devido aos efeitos secundários que o medicamento gerou.
A descoberta deixou a comunidade médica eufórica, já que este é o último remédio que surgiu contra o Alzheimer.
O responsável pelo departamento científico da instituição Alzheimer Research UK, David Reynolds, afirmou à BBC que os resultados apresentados no estudo são uma “prova entusiasmante de que uma nova classe de medicamentos para tratar a doença está no horizonte”.